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Impressões sobre o primeiro Webnário com a especialista em Clima e Metereologia, Inés Camilloni.
Por Sônia Mesquita
Inés Camilloni mostrou através de dados mundiais e modelos climáticos que as emissões de CO2 não diminuíram e estão até mesmo crescendo. Os países não têm conseguido melhorar a situação com suas ações.
«As estatísticas indicam que estão se cumprindo as previsões de RCP85 no que diz respeito a acumular 1370 partes por milhão (ppm) de CO2, o gás de efeito estufa, o que indica um aumento de 2% na temperatura, ou superior, em relação às temperaturas registradas antes da era pré-industrial.»
Camilloni salienta que após a saída dos Estados Unidos como estado membro da convenção, torna-se mais necessária a cooperação imediata e mundial para implementar medidas que permitam diminuir as emissões de carbono e outros gases. Bem como colocar em marcha ações para adaptação e atenuação dos efeitos que podem ocorrer no planeta pela variação climática.
«É impressionante a velocidade com que estão acontecendo as mudanças climáticas com o degelo das zonas glaciais e aumento do nível do mar e acidificação dos oceanos, secas prolongadas e índices pluviométricos de importante magnitudes.»
A especialista ressalta que todos esses indicadores têm impactos sobre a diversidade biológica, produção de alimentos, disponibilidade de recursos d’água, falhas sobre a eletricidade e por consequência sobre a humanidade.
Uma das maiores dificuldades para se cumprir a meta de redução dos gases em 45% até 2030 e redução de 0% até 2050, de acordo com Camilloni, é a inação dos estados do COP.
As nações no entanto devem se ater ao fato de que tais medidas podem colocar em risco 50% da biodiversidade mundial e a sobrevivência humana.
Os jornalista têm a missão de manter a população informada sobre esta situação, verificada nos estudos. E apontar as soluções já implementadas positivas, além de fomentar o diálogo entre a população sobre medidas que todos podem tomar como consumo consciente, aproveitamento racional dos alimentos, defesa das matas, conservação dos espaços marinhos costeiros, valorização de tecnologias que geram energias limpas, manejo adequado e reciclagem do lixo. Pois além de apontar os defeitos, deve mostrar também as boas práticas que estão dando certo e incentivar sua implementação.
Olá, boa noite. Um dos grandes problemas na região de Angra dos Reis, Rio de Janeiro, Brasil, é o desmoronamento das encostas provocado por ocupação desordenada e fortes chuvas que assolam a região principalmente no final e início de ano.
Invasão de áreas florestais interfere no ritmo climático da região e causa mudanças no ciclo hidrológico. Importante rever nossos hábitos de vida e nossa relação com a natureza que deve ser harmoniosa para evitar novos desastres.
